Enquanto tirava fotografias para este post (aproveito para dizer que por aqui o rali continua), testemunhei um acidente que parece ser comum no Algarve (pelo menos para a senhora que sofreu o acidente)!
Na direcção para Olhão iam três homens de raça cigana numa carroça puxada por um burro e, atrelada a ela, uma égua (quero deixar bem claro que este artigo não tem qualquer intenção xenófoba). Nessa direcção, atrás da referida carroça, ia também uma senhora no seu carro. A égua que ia presa na parte de trás da carroça estava muito agitada e dava violentos safanões - ora para a direita, ora para a esquerda. A corda que a prendia não resistiu e desprendeu-se. A senhora, apercebendo-se do que ia acontecer, virou o carro para a outra faixa e travou imediatamente. Infelizmente a égua saltou por cima. Danificou a parte frontal da sua viatura acabada de arranjar por causa de um outro embate, há pouco tempo, com um outro animal (um burro que não estava preso, no momento em que a senhora ia a passar, resolveu procurar erva mais verde do outro lado da estrada).
Quando veio a GNR, depois de acalmar os ânimos, passou aos habituais procedimentos. Tirou as medidas necessárias para desimpedir o trânsito, identificou a senhora e convidou-a a fazer o teste de alcoolemia. Nessa altura eu pensei: "pois é... e os donos da carroça!? São os culpados... mas que eu saiba não têm seguro, não têm carta de condução, nem morada fixa... o que vai fazer a Guarda!?" Para espanto meu, o homem que conduzia a carroça também foi convidado a soprar "no balão". Depois disso, foi embora - ele, o burro e a carroça. (os outros dois homens de raça cigana já não se encontravam ali. Ao vê-los encostados a um muro dizendo, "aaaaiii! e agora a égua fugiiiuu! se calhar o animal anda pr'ai a provocar outro acidente!", a GNR mandou-os à procura dela.)
Com a Guarda ainda ficou a senhora a lamentar as despesas de mais um arranjo à sua conta...
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