Exmo. Senhor Presidente.
- Prooonto! Está bem... Já sei o que estão a pensar: "Lá está ele outra vez a escrever cartas ao Senhor Presidente! Depois admira-se que apareçam por aqui "pechanenses indignados".
Pois é! O que é que querem... é mais forte do que eu! Não consigo evitar... tenho mesmo que escrever... Então cá vai:
Exmo. Senhor presidente.
Não sei se já reparou que quando se sai de uma qualquer localidade para entrar em Pechão, é como se passasse da luz para as trevas... de uma terra iluminada para uma que ainda vive na escuridão! (Olhe que não estou a falar em sentido figurado... de forma alguma! Até porque Pechão é terra de iluminados. Estou a falar mesmo de luz... electricidade... iluminação...)
Tirando alguns "oásis", Pechão tem uma iluminação muito deficiente... daquelas que têm apenas as localidades do interior que estão isoladas e que sabemos que elas existem porque lá está um "lampião" a iluminar a placa com o nome da terra, um outro à frente da junta de freguesia e ainda outro à porta da igreja. Com excepção dos prédios novos da Rua do Lagar (dentro da aldeia), de algumas urbanizações da Freguesia (fora da aldeia) e da Estrada Nacional 125, o resto está à "média luz".
É possível que "esteja em estudo", que "já se tenha falado do assunto à Câmara Municipal de Olhão", que o "Grande Amigo", na sua "Lealdade" de camarada de partido, já lhe tenha garantido que se irá proceder à colocação de mais meia dúzia de "lanternas", etc. etc. etc... A verdade é que a deficiente iluminação, principalmente da aldeia, é bem visível.
Para que alguns pechanenses não digam que estou a "denegrir" Pechão (podem constatar que desta vez não coloquei fotografias), quero dar-lhe uma sugestão. Antes de mais queira compreender que como não sou político, é naturalíssimo que não seja uma ideia muito iluminada. Mas mesmo assim eu arrisco:
- Solicite uma reunião ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Olhão e "assuste-o"... "encoste-o à parede"... diga-lhe que os pechanenses estão dispostos, numa noite destas, a manifestarem-se com candeias de azeite à porta da Câmara para lhe cantar uma música de
abalar embalar, com a seguinte letra:
À média luz te vi,
À média luz te amei!
E foi à média luz,
Que à... «vida» te mandei!
Pode ser que isto resulte...
Com os melhores cumprimentos,
O Pechanense!